Filme sobre a Vida de Gianni Versace (1946-1997)

Claudia Feddersen
Mar 27, 2017
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Assassinato que chocou o mundo da moda em 1997 será retratado em filme não reconhecido pela família com locação em Milão, Reggio Calabria e Miami.

O segundo semestre de 1997 foi particularmente triste para mundo da moda e seus simpatizantes: em julho Gianni Versace foi assassinado aos 50 anos em frente a sua casa de Miami, EUA. Algumas semanas após a missa em sua memória, a icônica Lady Di morre em um acidente de carro em Paris. O mundo fashion se fechou em copas e lágrimas.

Dramas a parte, é sabido que a vida do brilhante estilista Gianni Versace será interpretada pelo ator espanhol Antonio Banderas (1960). Sua direção será ministrada pelo dinamarquês Billie August (1948), diretor do clássico A Casa dos Espíritos e Os Miseráveis. Os papéis dos irmãos de Gianni, Santo e Donatella, ainda não foram confirmados. Sobre quando as filmagens efetivamente começaram (há boatos sobre dezembro de 2016) e quando será o lançamento do filme, nada pode ser confirmado so far.

Nascido na Calábria, Gianni teve seu debut com as roupas ao trabalhar com sua mãe, que era costureira. Ambicioso, mudou-se para Milão onde seu talento foi prontamente reconhecido. Sua primeira coleção foi apresentada aos seus 32 anos. Suas criações foram inicialmente confeccionadas em couro e camurça.

Seu forte senso para cores e proporções foi aclamado nos anos 80 e 90. Suas ideias arrojadas eram executadas no intuito de envolver o corpo feminino, seja com um corte enviesado ou com sedas, mas sempre com um “quê” de mistério e sensualidade. Ele vestia uma mulher poderosa, bem humorada e com uma inabalável segurança.

Suas referências históricas eram inquestionáveis: nada mais representativo do que a cabeça da Medusa como símbolo da marca, fora as formas e cores que remetem a vários períodos remotos.

Seu império na época de sua morte somava £500 milhões. Seu legado de glamour e impecabilidade foi mantido através do pulso firme de sua irmã, Donatella. No entanto, a marca declarou que "não autorizou nem tem nenhum envolvimento com a produção do filme (...) e que o longa deve ser visto apenas como uma ficção". Fantasia ou não, o legado de Gianni não passou, não passa e não passará despercebido.