Dicas de Dresscode Profissional Sem Perder o seu Estilo

Quantas e quantas vezes você acordou em um dia de trabalho, foi até o seu closet e quase surtou por não saber o que vestir, mesmo consciente de que o que não lhe faltam são roupas?? Muitos dizem que o profissionalismo está diretamente ligado ao tradicionalismo – o que eu discordo completamente. Profissionais de moda, agências de publicidade, fotógrafos e outras tantas profissões que não requerem uniformes ou peças mais clássicas, podem sim se vestir de forma mais casual. Tudo vai depender do seu contexto empregatício. E lembrem-se: a forma como nos vestimos é a mais eficaz de mostrar ao mundo quem somos.

Recorro à minha biografia. Meu primeiro emprego foi de Intérprete-recepcionista em uma das maiores joalherias do Brasil. Eu tinha apenas 19 anos. Era necessário usar um uniforme no formato tailleur azul-marinho (que me favoreceu em muito ao meu tom de pele, que sorte!!), meias-calça e salto médio. Às mulheres de todos os outros setores não era permitido o uso de calças: somente saias midi ou longas. No meu departamento, por tratarmos do público em geral, era imprescindível estarmos impecáveis. Batom de cores não chamativas era uma regra. As unhas tinham de estar sempre limpas. E eu, fã de esmaltes desde sempre, introduzi o hábito na maioria das colegas de visitar uma manicure semanalmente.

Nas fases de estágio, trainee e de profissional contratada, sempre fui referência no quesito elegância. Apesar de ter frequentado a antiga escola de etiqueta Socila, minha maior referência de elegância era a minha mãe (de família aristocrática alemã, foi também aeromoça na década de 60 quando as regras de comissariado eram bem rígidas). Trabalhei nas maiores Multinacionais e no Mercado Financeiro. Procurava entender o ambiente para depois adaptar o meu estilo. Nunca procurei ser “mais uma”, queria ser reconhecida por ser eu mesma, mas de uma forma discreta: nada de decotes, mini saias, saltos exorbitantes, maquiagem borrada e unhas mal cuidadas e/ou de gosto duvidoso.

Aí vamos para a parte do autoconhecimento, da autoestima. No começo da minha carreira profissional minha pele era problemática devido à acne. Meu quadril era desproporcional à minha silhueta por causa dos culotes (minha cintura era tamanho 40 e o quadril 44 e ás vezes 46!!). E sim, havia uns quilinhos a mais. Mas ao mesmo tempo eu tinha consciência de que era uma mulher alta, com cabelos de um tom natural de louro impossível de ser copiado por química alguma. Eu sabia o meu diferencial. E quanto aos pontos a melhorar, esses tinham solução.

Quantas vezes nos deparamos com a pergunta “quais são os seus três maiores defeitos” e a resposta segue prontamente?? Agora, você saberia dizer quais são as suas três grandes qualidades?? Ou seus pontos fortes??

Esse é o primeiro passo para montar um guarda-roupa eficaz, e não apenas ao contexto profissional. Mas como estamos falando do mundo do nosso “ganha-pão”, vamos nos ater às dicas desse assunto.

Primeira Dica: entenda como é o seu corpo, os pontos fortes e os a melhorar. Tudo tem solução. E caso necessite de uma opinião profissional e técnica, minha Consultoria vai lhe ajudar e muito!!

Segunda Dica: Análise Cromática. Por mais que você tenha consciência do que fica bem no seu corpo, de nada adianta se as cores não lhe favorecerem. Saiba primeiramente qual é a sua cartela e o seu guarda-roupa será mais inteligente, além de entender as cores corretas da sua maquiagem. E sim, em um mundo profissional, opte por cores discretas. No máximo um high-low, dependendo do seu ambiente de trabalho.

Terceira Dica: entenda e respeite o dress code do seu ambiente de trabalho. Isso evitará que você seja motivo de referências desagradáveis. O objetivo é que a sua imagem seja um complemento ao seu trabalho.

Quarta Dica: imprima um toque único ao seu composé, o que servirá como diferencial para as pessoas lhe lembrarem de forma positiva. E isso pode ser atingido com um perfume (que será o seu e único cheiro, mas nada muito forte!!), uma cor ou um acessório. Entenda qual é o seu estilo e se atente aos elementos condizentes. Mas novamente, respeitando o ambiente de trabalho.

Quinta Dica: atenção com o seu cliente. Vista-se para lidar com ele e não para chamar a atenção dele: evite estampas chamativas, cores fortes, decotes ou desleixos: você é o meio e não o objetivo.