Rainha Silvia da Suécia (1943)

A atual Rainha Consorte do Reino da Suécia, é alemã, brasileira e engajada em projetos sociais. E sim, seu frescor e ginga trouxeram bossa à Escandinávia .

Silvia Renata Sommerlath, esposa do atual Rei da Suécia Carl Gustav, é alemã de nascimento e se autointitula brasileira de coração, pelos 10 anos que viveu no Brasil. Filha de pai alemão e mãe brasileira, é descendente via o lado materno do Rei Afonso III de Portugal e de um chefe da tribo indígina Tibiriça, de Pirantininga (SP). Ou seja, a moça já tinha sangue nobre.

Conheceu o então herdeiro do trono sueco, Carl Gustav, nas Olimpíadas de Munique (1972) enquanto trabalhava como intérprete para o Consulado da Argentina. Segundo o próprio monarca, ele se encantou no primeiro momento em que a viu. No entanto, ele foi proibido pelo então Rei da Suécia de se casar com ela e se assim o fizesse, deixaria de sucedê-lo. Apaixonado e paciente, esperou a morte do monarca, tornou-se rei e finalmente casou-se com o seu grande amor, que by the way estava deslumbrante em um seu vestido Dior.

Tive a oportunidade de conversar com algumas suecas no final da década de 90 sobre a monarquia do seu país, e era unânime entre as mesmas que Silvia foi a melhor escolha feita pelo então príncipe herdeiro. Na época do casamento, junho de 1976, a alegria dos suecos era contagiante. E na noite anterior ao matrimônio, o maior grupo sueco pop ABBA cantou para os noivos. A música Dancing Queen nunca foi tão apropriada. Vejam esse vídeo até o final e a continência das cantoras Frida e Agnetta à sua futura Rainha. Sobre o grupo ABBA, aguardem, farei uma matéria de respeito sobre o mesmo.

Culta, elegante e muito educada (fala fluentemente sete línguas), Silvia é reconhecida pelos seus súditos por sua simpatia. Atualmente é admirada não somente pela dedicação aos seus compromissos reais, como também pelo engajamento aos projetos sociais. Em 1999 ela fundou a World Childhood Foundation (www.childhood.org), cujo objetivo é promover o direito, melhores condições de vida e defesa às crianças, seja contra a pobreza e/ou o abuso sexual. A instituição está presente em 14 países, inclusive no Brasil, e realiza mais de 100 programas.

Mas o que dizer em relação ao seu estilo?? Fato é que ela trouxe um frescor à monarquia sueca, antes considerada fria e sisuda: sempre seguiu o perfil de uma mulher moderna, elegante e simples. Talvez a sua maior característica seja seu constante sorriso e acessibilidade: não há um único evento que ela não demonstre simpatia, empatia e resiliência. Sua maquiagem é sempre clássica e discreta. Suas joias, atemporais e sem exageros: no máximo acompanham o protocolo. E seu acessórios, apropriados. Uma verdadeira Rainha.

E vamos combinar: ela sabe como poucas quais são as suas cores, capazes de lhe deixar mais jovem, valorizar seus traços, proporcionar um ar jovial e descansado (não, não sou a sua Consultora de Imagem - mas estou à disposição). E também soube passar esse legado às suas filhas, a herdeira do trono Victoria e sua irmã Madeleine. Posts sobre as mesmas serão devidamente desenvolvidos no futuro.

E mais que ser rainha, Silvia tem uma linda família: seus três filhos lhe presentearam com cinco lindos netos e um a caminho. Até o fechamento dessa matéria, o sexto ainda não havia chegado. Em uma entrevista para um canal alemão, ela foi perguntada sobre o que havia mudado em sua vida com a chegada dos netos. “Tudo. Netos são a iguaria da vida”. Viva Silvia!!