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Claudia Feddersen

História da Maquiagem

  • Writer: Claudia Feddersen
    Claudia Feddersen
  • Jul 29, 2017
  • 3 min read

Para celebrar o Dia do Batom, nada mais apropriado do que entender a História da Maquiagem, o fascínio e receio gerados, além de como as grandes marcas de cosméticos entenderam que investir na tecnologia desses produtos dá sim muito dinheiro.



Desde a pré-história quando o homem passa a se reunir em grupos, ele sente a necessidade de se sobressair perante aos seus pares. A hierarquia torna-se a razão para que uns estejam mais “enfeitados” que outros, seja para rituais religiosos, momentos de guerra ou apenas passagens da vida: uns abusam de peles e dentes e os menos populares adornavam seus corpos com tintas.


Há registros de que na Mesopotâmia as primeiras formas de maquiar os olhos eram feitas através de carvão e henna. No Egito, a arte de se embelezar era vista como uma forma refinada de higiene: é justamente nessa época que são desenvolvidos os primeiros cosméticos. O tom de verde era obtido através de uma mistura de metais pesados. Para delinear os olhos era usado o pó de Khol, uma poeira preta desenvolvida pelos árabes que era condensada e endurecida. -Os Faraós, grandes fãs da maquiagem, pintavam seus olhos para que as pessoas evitassem olhar diretamente para eles: havia portanto uma conotação de poder e política.


Na Roma Antiga, as mulheres mantinham suas peles alvas através de uma máscara feita com farinha, miolo de pão e leite. E foi justamente em 150 A.C. que o físico Galeno criou o primeiro creme facial do mundo: um mistura de água, cera de abelha e azeite de oliva. Logo em seguida o óleo de amêndoas substituiu o azeite, dando um perfume mais agradável à mistura. E anos depois nascia a primeira base cremosa facial, através da adição de outros componentes à mistura citada.


Na Idade Média, a beleza almejada era de uma pele clara com faces ruborizadas, o que passava um aspecto saudável já que a época era permeada de diversas doenças. A maquiagem era a forma de se passar saúde, energia e confiança.

No século XVII, o ato de se pintar os lábios tornou-se moda através da introdução de pomadas coloridas mais acessíveis (aliás, essa era uma forma de matar as pessoas pois venenos eram introduzidos nos tubos). O asseio pessoal não era uma preocupação o que fez com que o uso de maquiagem e perfumes crescesse consideravelmente.


O batom que conhecemos somente surgiu no Pós Primeira Grande Guerra. Em 1921 Paris começa a embalar o produto em cartuchos. O sucesso atravessou o oceano e em 1930 estojos com diferentes cores passam a serem comercializados na América. A indústria cinematográfica entendeu o poder da maquiagem como um todo e passa a usá-la maciçamente em suas produções. Seu encanto é instantâneo.



A Segunda Guerra Mundial interrompe a produção de cosméticos: o foco era fabricação do arsenal bélico. Isso fez com que as mulheres recorressem à elaboração da sua própria maquiagem, de forma a manter a sua alta estima no período.

Os anos 50, com o seu frescor de pós-guerra e esperança de que “dias melhores virão”, trouxe uma maquiagem em que prevalecia uma pele pálida mas com boca e olhos realçados.


A década de 60 traz um público jovem ávido para se maquiar e se divertir. O mote era paz. E a indústria cosmética se esmera em atender a essa nova demanda.


Na chamada “Era Disco”, a maquiagem acompanhava as cores das coleções da alta costura, ou seja, havia mais variedade de cores e brilho, marca dos anos 70.


Os anos 80 trazem uma preocupação com a beleza mas de forma a não prejudicar à pele, apesar das cores mais fortes tanto para olhos quanto lábios. As grandes maisons passam a investir bilhões de dólares para criar novas cores e texturas para se alinharem às tendências que surgiam na época.



No final da década de 80 e início dos anos 90 surgiram os primeiros cosméticos que combinavam substâncias capazes de prevenir o envelhecimento, hidratar e proteger a pele dos efeitos solares. Os produtos passam a uniformizar e destacar os traços do rosto.


E no nosso mundo contemporâneo há uma imensa gama de cores, texturas e técnicas para todo o tipo de pele. Nunca a indústria cosmética investiu tanto; e nunca lucrou tanto.

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